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terça-feira, 21 de setembro de 2010

Sou Assim e resolvi ser feliz ....

Ás vezes sofria um pouco porque nunca fui um padrão a ser seguido,
Não era brasileira pq não nasci aqui, não era espanhola pq não nasci lá, era despatriado, uma sem pátria, nasci no meio do caminho da aventura de amor de minha mãe e meu pai que me gerou e me deu uma visão absolutamente diferente, minha perspectiva própria do amor e da vida,
Era uma menininha sem pai, agora sou uma mulher sem mãe, 
Não era branquinha e delicada, nem morenassa e sexy, não era magra+alta+loira, nem uma negra linda de bunda grande, não era minhom e com carinha de pidona que quer colo e ser protegida, era apenas eu, garota normal na media, comum, sem nada de se admirar, era apenas eu ...
Apenas eu, com minhas pernas grossas, seios enormes pra idade, cabelos curtos e cheia de amigos homens porque era mais fácil ser amiga dos meninos que das meninas e também admito que era pior que eles, falava mais sacanagem, era mais cretina (humor acido e negro sempre), engraçada, depravada, "zoava" muito, andava de moto, tinha a cabeça mais aberta que todas as minhas amizades, mas era A virgem, nunca tinha beijado, nunca tinha feito amor ou amado ninguém ... nunca havia me apaixonado nunca, nem sabia o que era isso ...
Era internamente assexuada,  o que incomodava mais a todos os outros do que a mim, mas um dia resolvi saber pq era tão necessário esta tal de paixão e amor e resolvi amar alguém (que burrice), mas vejo que valeu a pena.



Quis fazer sexo, quis fazer amor, consciente do que queria, sem traumas, sem expectativas, sem medos, sem frustração, sem insegurança, sem príncipe encantado, só o meu homem, eu era dele e era isso que eu queria, apenas ele dentro de mim, queria saber se era tão bom assim como no livro O ULTIMO TANGO EM PARIS pra valer a pena o fim da minha vida sã e partir pra insanidade emocional por causa do tal do amor,


A dor foi mínima nem sangrei, demorou bastante pro defloramento acontecer, foi ouvindo Black Sabbath e Jimi Hendirx (vodoo child) inesquecivel. (Se você pensar que me faziam dormir ouvindo James Joplin, Doors, Led Zeppelin não era de se estranhar não é)  Nesta vez teve muito beijo, muito amasso, muita lambida, muita chupada, me melei de tanto gozar e aprendi que gozar era ma-ra-vi-lho-so e fiquei mau acostumada, quero gozar sempre desde então.


Mas descobri que gostava mais do beijo, do amasso, da sedução, da ralação, do gozo até chegar o sexo, do que a dificuldade da paixão e do amor, protegi o coração inconscientemente, mas entre mortos, feridos, decepções, amores e paixões estou aqui sobrevivi, consegui e hoje acordei com saudades de mim e precisava contar isso, afinal ...
ES MI COMPLEAÑOS HOY e é muito bom saber quem vc é ....  e essa sou eu um pouco de mim pelo menos naquela idade pelo menos aos 15 eu fui assim ....

Um comentário:

  1. Paca, lindíssimo esse texto. Que sensibilidade a sua...mas eu quero te contar uma coisa, pelo que vc disse, vc não fez amor. Aliás, tenho dó das mulheres que 'fazem amor'. Amor a gente sente. Você trepou gostoso, fez sexo, meteu, fodeu, e é isso que devemos fazer. Ter prazer. Dar prazer. Você sabe ser mulher de verdade. Parabéns!

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